Sistemas
Educativos/ Organização e Avaliação
Ficha de leitura/Resumo
Roggero,
Pascal, Avaliação dos sistemas educativos nos países da União Europeia: de
uma necessidade problemática a uma pratica complexa desejável, Eccos
revista cientifica, 2002, Dezembro, volume 4, nº 2, Centro Universitário Nove
de Julho, São Paulo, Brasil, pp 31-46
Resumo:
O processo de avaliação no mundo da educação é um processo que caminha sem
conflitos e está a generalizar-se nos países da EU. Combinando a análise das
formas constitucionais e os procedimentos utilizados e de outro lado, as
representações que fundamentam essas políticas ou modelos de avaliação, é
possível definir três grandes modelos de avaliação:
-
O inglês, o francês e o finlandês.
Embora
pareça legitimo que as organizações e os sistemas educativos sejam equipados
com instrumentos de monitorização como a avaliação, há que assumir que esta é
uma questão politica (não técnica) que pressupõe uma deliberação coletiva e
democrática a respeito da missão da escola, que por norma não é colocada em
prática.
Os
grupos de interesse pressionam e a influência da comparação entre os sistemas
educativos europeus, também se sente.
Há
o risco de se ter uma avaliação técnica internacional transparente, com bases
políticas próprias, agindo em prol de uma normalização dos sistemas educativos.
O
processo de autoavaliação (complexo, comunidade educativa delibera no seu
ambiente sobre as suas finalidades e oferece os meios de conhecer e modificar a
sua ação) parece ser mais mobilizador e em mais concordância com a diversidade
dos sistemas sociais.
Introdução
A
unificação monetária da EU, prefigura uma convergência dos sistemas educativos.
A relação entre as nações e a escola é considerável. As universidades estão a
adotar uma arquitetura comum para reforçar o intercâmbio de estudantes.
O
procedimento de integração europeia conjurou a guerra, aproximando os povos e
as sociedades, que ficaram cada vez mais independentes.
Os
sistemas educativos europeus apresentam algumas evoluções comuns:
-
O desenvolvimento da pré-escolarização,
-
O aumento e a feminilização da população estudantil,
-
O envelhecimento do corpo docente,
-
O aumento médio das despesas com a educação,
-
A autonomização crescente dos estabelecimentos,
-
A integração das tecnologias da informação nas praticas pedagógicas,
-
A generalização da avaliação.
A
introdução da avaliação no meio da educação apresenta especificidades reais que
se convertem em dificuldades.
O
ato educativo tradicionalmente interpessoal, inscrito numa ética do
desinteresse próxima do acordo e dos resultados multidimensionais, dificilmente
se avalia por meros indicadores, simplistas, sejam eles qualitativos ou
quantitativos, como refere Derouet, 1992.
Sob
a pressão socioeconómica nacional e internacional «a cidade industrial e a
cidade comercial» tendem a envolver os sistemas educativos europeus. Em nome da
eficácia e da concorrência as autoridades políticas nacionais instalaram
procedimentos de avaliação nos seus sistemas educativos.
Ao
examinar os principais modelos de avaliação das escolas da EU, constata-se que
a avaliação escolar se legitima na necessidade de monitorização. Os fundamentos
cognitivos e ideológicos mostram a existência do risco de normalização da
educação.
1.
A
Avaliação como novo referencial das politicas educativas europeias ou os
grandes modelos de avaliação escolar
A
singularidade dos sistemas educativos nacionais – nível de centralização, grau
de autonomia ou os valores fundamentais da escola – condiciona a avaliação,
quer no plano institucional, quer nas modalidades das práticas instauradas.
1.1
O
modelo concorrencial inglês
Em Inglaterra, o ME criou dois
organismos para instaurar a avaliação. Um terceiriza e controla a inspeção dos
estabelecimentos; e o outro que elabora os programas nacionais, supervisiona a
avaliação das aprendizagens dos alunos e os resultados nos exames e das
avaliações específicas em massa.
Estes dois organismos monitorizam a
avaliação, reduzindo a instauração das operações, produzindo informação acerca
dos estabelecimentos e dos seus valores adicionais destinados a esclarecer as
escolhas dos pais e a ação educativa das coletividades locais.
É o modelo de um sistema descentralizado
que incentiva a concorrência entre estabelecimentos, encorajada pela livre
escolha dos pais.
A cultura da avaliação é medida com base
na conceção económica da regularização pelo mercado.
Os resultados do PISA 2000 atestam a
eficácia do sistema inglês.
1.2
O
modelo de interesse geral francês
O
modelo francês assenta em duas estruturas – das inspeções e da administração da
educação nacional. A 1ª assegura a avaliação profissional dos professores e das
formações e a 2ª avalia os estabelecimentos escolares e o funcionamento
administrativo do ministério.
É
uma avaliação qualitativa. A direção da avaliação e do desenvolvimento
estabelece a avaliação quantitativa do sistema educativo tendo por base um
sistema de informação estatístico, juntamente com outro órgão denominado alto
conselho da avaliação da escola. Os seus membros são independentes, as missões
indicam os limites do sistema de avaliação francês. Existe forte resistência da
escola francesa à avaliação externa que está enraizada no modelo de interesse
geral.
Segundo
o modelo, a instituição escolar deve constituir um espaço autónomo, articulado
na dimensão nacional, legitima para formar igualitariamente o futuro cidadão.
Na
«cidade cívica» explica as formas avaliativas e a vontade de neutralizar a
avaliação ou pelo menos os seus resultados para mostrar que os outros modos de
justificação, pautados na empresa e no mercado, adquirem importância.
1.3
–
O modelo finlandês – compromisso entre a eficácia e a igualdade
Finlândia obriga a avaliação em todos os níveis de
educação e dá muita importância à autoavaliação e multiplicidade de níveis de
avaliação da escola.
1993 – Conselho Nacional de Educação, desenvolve a
autoavaliação dos estabelecimentos escolares propondo uma reflexão que leva atá
à autoavaliação. Adaptada a cada estabelecimento.
Estes modelos contemplam os valores da comunidade
educativa, o conhecimento dos próprios recursos e as expectativas dos atores
exteriores à escola. São o resultado do procedimento deliberativo definido
entre os diferentes parceiros interessados na educação, tentando conciliar
objetivos comuns.
Integram um conjunto de indicadores funcionais que
dizem respeito à eficácia funcional do estabelecimento de educação, a
responsabilidade financeira e os resultados escolares e culturais obtidos.
As formas de autoavaliação são usadas no quadro das
avaliações externas realizadas pelas coletividades regionais, locais e
nacionais.
A forte
autonomia concedida aos estabelecimentos escolares fez-se acompanhar de uma
avaliação externa que substituiu as normas legais no controle dos
estabelecimentos.
As autoridades municipais e regionais dispõem de uma
capacidade real de orientação relativa a adaptação das escolas aos contextos
locais e ao desempenho da ação educativa.
Foram feitas experiências visando fazer depender o
financiamento dos estabelecimentos dos resultados da sua ação.
Quando
a avaliação é feita por uma agência nacional, tem que passar uma parte da
tarefa para as universidades mas conta com o trabalho de autoavaliação
realizado pelos estabelecimentos em articulação com as autoridades locais.
A
cultura de avaliação parece aproximar o cas inglês do caso finlandês, no
entanto existe uma diferença considerável entre ambos. Trata-se da referência à
igualdade que o modelo finlandês reconhece como objetivo essencial do sistema
educativo ou seja a pesquisa da eficácia da escola julga-se pela capacidade de
reduzir as desigualdades sociais no acesso ao saber.
A
origem social tem uma fraca influência nas aquisições dos estudantes
finlandeses (PISA 2000).
Modelo
social nórdico caracteriza-se – neocorporativismo pluralista, um estilo administrativo
consensual e por uma tentação igualitária ( Simoulin;1999).
Estes
três modelos são típicos no seio da EU. A avaliação inglesa externaliza,
privatiza numa lógica associada a uma regulação mercantil. O modelo francês
mantem uma avaliação interna e centralizada, restitui a primazia da escola
republicana, no modelo de interesse geral. A avaliação finlandesa, pluralista,
consensual, traduz a capacidade que a sociedade tem de inscrever a lógica da
eficácia no quadro comunitário alicerçado na legalidade.
Os
procedimentos de avaliação da escola revelam nas suas modalidades concretas, os
compromissos ideológicos e sociais que presidem ao funcionamento das
sociedades. Se as instituições influenciam os processos de avaliação, então
estes também as podem modificar.
2
. Ferramentas de monitorização, economia cognitiva e ideológica e prática
complexa
As
despesas públicas com a educação representam em média 12,7% da despesa pública
e as despesas com a educação subiram nos últimos anos, cerca de 5%/ano
(1995-1999) e atingem um nível médio de 6,8% do PIB (OCDE, 2002).
Mais
de 90% dos estudantes frequentam estabelecimentos de ensino público ou privado
subvencionado pela EU. Por serem gastos de natureza pública sofrem da crise da
legitimidade que afeta a intervenção pública.
O
modelo da empresa (ideologia liberal) foi colocado como referência para o
conjunto de atividades públicas ou para o público em geral. Desde então as
escolas são pressionadas para racionalizarem a sua gestão e melhorar a
eficiência e eficácia da ação. O processo de avaliação das escolas constitui
uma resposta das autoridades políticas e dos responsáveis dos sistemas
educativos a essas exigências.
2.1
A legitimidade da avaliação como ferramenta de informação e monitorização
Nas
últimas duas décadas a sociedade exigiu aos sistemas educativos avaliação. Com
as medidas de setorização, as classificações dos estabelecimentos divulgadas na
imprensa local e nacional multiplicaram-se com mais velocidade e menos rigor
estatístico.
Essas
classificações surgem pela necessidade de informar os utilizadores da escola e
os próprios atores educativos.
Se
consideramos as ações educativas numa perspectiva sistemática ou seja como
sistemas ativos inseridos num meio ambiente devemos admitir que a monitorização
desses sistemas precisa de informações sobre os resultados dessas ações. Nos
países de tradição centralizadora, como a França a monitorização do sistema é
atribuído à administração central que detém os meios de avaliação e capacidade
de orientação, de natureza reguladora de um sistema educativo composto.
A
cultura de avaliação existia no centro e pode estender-se às escolas onde
predominava uma cultura de execução.
Nos
estados federais ou descentralizados a aproximação entre os níveis de decisão
político-administrativa e as escolas aumentou a sensibilidade à avaliação.
Com
a tendência para a autonomização (Europa) das escolas, a avaliação é uma
necessidade dos atores educativos e dos diretores.
A
avaliação responde a uma demanda de transparência e de informação dos sistemas
educativos e a uma necessidade de monitorização e regularização.
2.2
Fundamentos cognitivos e ideológicos da avaliação escolar na EU
Simmel(1987)
[…a faculdade de calculo é a essência do mundo moderno.] afirmou quando se
referia as origens da economia monetária, a mesma que é praticada na Europa.
Orienta-se a ação educativa pelos indicadores quantitativos para a
racionalização e maior eficácia. A eficácia na área da ação humana encontra
origens na cultura judaico-cristã que exige a submissão do comportamento humano
a um Deus transcendente apresentando uma explicação racional do mundo, onde a
ciência e a técnica vão crescer.
A
responsabilidade individual perante este Deus e a racionalização da conduta que
dele advém, aliadas aos termos da Reforma, vão fortalecer-se que serão
associados ao desenvolvimento do capitalismo sob a forma de «ética protestante»
(Weber,1904-1905).
A
avaliação escolar nesta economia cognitiva de racionalização da ação educativa
e a cultura de avaliação desenvolveram-se mais precocemente nos países de
cultura protestante. Nestes países o estatuto sociopolítico do estado deve
construir-se por negociação com os atores socioeconómicos e os interesses
constituídos e prestar contas.
A ação pública não possui a superioridade
ontológica que pode ter na França.
A
avaliação dos sistemas educativos é política.
O
desenvolvimento técnico inscreve-se na consciência tecnocrática que conduz à
eliminação da diferença entre a prática e a técnica (Habermas,1987). É
necessário deliberar sobre a missão da escola e ao nível dos estabelecimentos
escolares e dos poderes públicos. A crise da democracia na Europa não permite
reunir as condições democráticas necessárias ao desenvolvimento educacional. Só
os mais poderosos podem fazer prevalecer a sua conceção sobre a missão da
escola.
Legitimados
pelo modelo de empresa como organização eficiente, por o seu poder de
recrutamento entre os novos assalariados, nas economias atingidas pelo
desemprego em massa, os meios patronais influenciaram os sistemas educativos
europeus. Desde 1989, a Mesa-Redonda dos industriais europeus publica um
relatório (Educação e Competência) no qual afirma que o desenvolvimento técnico
e industrial das empresas, exige uma renovação acelerada dos sistemas de ensino
e dos programas. Lamenta a fraca influência dos industriais sobre os programas
ensinados e a pouca compreensão dos professores pelo mundo empresarial.
Propõe
multiplicar as parcerias entre as empresas e as escolas, pede a incorporação
dos industriais nas questões educativas. Os pedidos foram atendidos no ensino
técnico-profissional e em menor grau no ensino superior.
É
assim que se definem os programas do ensino técnico-profissional na Europa,
aligeirando a formação geral dos alunos em prol das competências profissionais
e sociais, permitindo a adaptação dos trabalhadores.
Esta
conceção foi substituída em 1997, pela nova direção geral da educação, da
formação e da juventude da Comissão que numa nota de orientação afirma que as
inovações sociais e tecnológicas requerem mais aptidões e atitudes apropriadas,
a saber «a aptidão de trabalhar em equipa, a capacidade de adaptação à mudança,
o sentido das responsabilidades, o espirito de iniciativa e o gosto do
esforço.» Esses saberes e o saber-fazer deveriam ser vistos de maneira significativa
na avaliação dos alunos.
Cada
vez mais envolvidos nos procedimentos de decisão os interesses patronais da EU,
incitaram as autoridades politicas a desenvolver a avaliação generalizada dos
sistema educativos. Foram seguidos pelos representantes das coletividades
territoriais que viram aqui a possibilidade de intervir na gestão da parte
dedicada à educação.
De
acordo com os contextos nacionais também os professores influenciaram as
missões das escolas.
Protegidos
pelo estatuto de funcionários de âmbito nacional e estreitamente vinculados à
conceção francesa de serviço público de educação e através dos seus sindicatos,
defendem a conceção republicana da escola, constituindo-se como num mundo à
parte, autónomo em relação à sociedade e com finalidade própria.
Neste
quadro, a formação do futuro ator económico não podia fazer esquecer a
transmissão dos saberes disciplinares, a apropriação de uma cultura e a
formação do cidadão.
Os
educadores franceses conseguiram retardar a apreensão das preocupações económicas
e locais em nome da legalidade republicana, neutralizando o efeito das
avaliações do ministério. Nestes debates, em regra os estudantes estão ausentes
e os que foram excluídos do meio escolar e vivem situações de marginalidade
social.
Não
há consenso sobre a missão da escola que carece de definição para se proceder a
uma avaliação com objetivos específicos. Os organismos internacionais confundem
eficácia com projeto politico.
O
PISA tem tido repercussões políticas nos poderes públicos dos estados membros
da EU.
Tem
que se apreciar as informações técnicas, ricas de ensinamentos e promotoras de
mutualização de experiencias, da OCDE mas ter em conta que por trás está uma
determinada conceção da escola e que já expressou a vontade de privatizar o
ensino. Num dos documentos em que expressa essa vontade, aforma que se os
setores da saúde, educação e segurança continuarem a ser privatizados, deve
observar-se menos constrangimentos orçamentais do setor público, acarretando
uma quebra nas taxas de juros, diminuindo os encargos financeiros para os
investidores privados. Envolver-se no processo de privatizações das escolas não
é compatível com a missão de informação objetiva que a OCDE estabelece.
Estas
posições comprometem estes organismos por desconfiança de estarem a ao serviço
da conceção neoliberal da educação.
Posições
ideológicas destas organizações internacionais mereceram uma forte crítica de
teor marxista, da pesquisa PISA, como sendo um procedimento padronizado da
avaliação das competências dos alunos com duas funções principais latentes:
-
difundir a ideologia neoliberal para os lideres políticos e as populações;
-
fazer um trabalho de padronização necessário à privatização progressiva da
educação que se tornará num grande mercado (Varcher, 2002).
Mas
peca por tomar os atores sociais como firmas transnacionais e das burguesias
dominantes, capazes de dominar o mundo que por ser complexo não é
dominável.
2.3
Para uma prática complexa da avaliação
Em
referência ao pensamento complexo convida-nos a considerar a ação humana como
uma aposta. A ideia moderna associada à racionalidade instrumental, cuja ação
dominamos, ignora o princípio da ecologia da ação, segundo o qual uma vez
levada, a ação escapa sempre (Morin,1990).
Isto
não deve gerar passividade mas lucidez. Considerando o sistema educativo
complexo, capaz de proceder a uma auto-eco-reorganização, tomamos consciência
de que ele depende da sua história, dos relacionamentos com o seu meio ambiente
(eco) e a sua identidade interna (auto).
Toda
a ação da avaliação deveria levar em conta essas dimensões.
A
satisfação do cliente constitui um critério essencial da avaliação. Esta
recolha de informações peca por parcial e em educação não se pode ficar pela
satisfação imediata do cliente. Unívoco e pouco construtivo.
Com
a lógica consumista este método inspirou algumas universidades francesas, no
entanto a Universidade Complutense de Madrid desenvolveu a avaliação da
instituição utilizando o método de que cada agente avalia em função dos seus
meios, as especificidades (comportamentos, produtividade, etc) de outros
agentes.
Cruzando
a informação chegamos a um conhecimento mais global:
-
Os estudantes avaliam cada ensino ou cada professor e o conjunto dos
ensinamentos de um departamento ou faculdade, enfim todos os ensinamentos da
universidade;
-
Os professores analisam os mesmos itens, os relatórios dos estudantes sobre o
ambiente da universidade no seu meio, os sistemas de seleção e promoção,
maneira de trabalhar, condições, os meios de que dispõem e os serviços
administrativos;
-
Os ensinamentos e as pesquisas dos professores podem ser avaliados pela
Reitoria e pelo Ministério.
É
feita uma meta-avaliação, na qual os professores se pronunciam sobre a
utilidade da avaliação realizada pelos alunos. Esta operação permitia ao
professor acompanhar a evolução anualmente.
Com
a mudança de reitoria este sistema foi abandonado por resistência de um grupo
de professores, por ausência de repercussões dos investimentos educativos na
carreira docente, pela fraqueza dos dispositivos de formação para os docentes e
por insuficiente vontade politica.
Esta
experiencia de avaliação circular, com características de prática complexa,
pela co-construção da avaliação pelas partes envolvidas no ensino e uma forma
de meta-avaliação, ou seja avaliação da avaliação.
Faltou
a este dispositivo uma deliberação sobre as suas finalidades com a envolvência
de representantes do meio.
A
avaliação dos sistemas educativos europeus é uma realidade, veicula ganhos
consideráveis e contraditórios.
Procura
a eficácia da ação educativa, traz riscos de normalização que só uma prática de
autonomia pode eliminar mas depende da durabilidade do modelo social europeu.
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