O sistema
educativo português compreende todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar
ao ensino superior e não se pode alhear da evolução verificada a nível social.
A educação e a
formação profissional constituem um processo integrado, que tem vindo a ser
reforçado e operacionalizado pela reforma do sistema educativo, baseado numa estratégia
de inovação e formação ao longo da vida como suporte do desenvolvimento
económico e social.
A autonomia
das escolas constitui-se como uma prioridade neste contexto, enquanto espaço
concreto das aprendizagens individuais, através da concretização dos objetivos
do sistema educativo e por intermédio de projeto próprios.
Para a escola
confluem todas as intervenções, de todas as estruturas que compõem o sistema
educativo e é a escola que transforma essas intervenções em serviços educativos
para os alunos e respetivas famílias.
O sistema
educativo português está bem classificado internacionalmente em relação ao
investimento per capita mas mal, quanto aos resultados.
A principal questão
não reside na falta de recursos mas na organização dos mesmos.
A falta de
estabilidade dos programas e dos corpos docentes e a escassa participação das
famílias atuam como fatores bloqueadores do sistema.
A sociedade
apresenta atualmente algum descrédito em relação ao sistema educativo, devido
às sucessivas experiencias/ensaios de novas soluções e ao cansaço público dai
resultante.
Para que a
missão de coesão social e desenvolvimento humano tenha sucesso, o sistema
educativo português tem de se desenvolver com a participação ativa da sociedade
portuguesa e dos seus principais atores- os professores.
Só será possível
superar este desafio com o envolvimento de todos (sociedade e professores).
Sem envolvimento dos intervenientes, esta mudança está condenada ao
fracasso.
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