quinta-feira, 29 de março de 2012



O sistema educativo português compreende todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao ensino superior e não se pode alhear da evolução verificada a nível social.
A educação e a formação profissional constituem um processo integrado, que tem vindo a ser reforçado e operacionalizado pela reforma do sistema educativo, baseado numa estratégia de inovação e formação ao longo da vida como suporte do desenvolvimento económico e social.
A autonomia das escolas constitui-se como uma prioridade neste contexto, enquanto espaço concreto das aprendizagens individuais, através da concretização dos objetivos do sistema educativo e por intermédio de projeto próprios.
Para a escola confluem todas as intervenções, de todas as estruturas que compõem o sistema educativo e é a escola que transforma essas intervenções em serviços educativos para os alunos e respetivas famílias.
O sistema educativo português está bem classificado internacionalmente em relação ao investimento per capita mas mal, quanto aos resultados.
A principal questão não reside na falta de recursos mas na organização dos mesmos.
A falta de estabilidade dos programas e dos corpos docentes e a escassa participação das famílias atuam como fatores bloqueadores do sistema.
A sociedade apresenta atualmente algum descrédito em relação ao sistema educativo, devido às sucessivas experiencias/ensaios de novas soluções e ao cansaço público dai resultante.
Para que a missão de coesão social e desenvolvimento humano tenha sucesso, o sistema educativo português tem de se desenvolver com a participação ativa da sociedade portuguesa e dos seus principais atores- os professores.
Só será possível superar este desafio com o envolvimento de todos (sociedade e professores).
Sem envolvimento dos intervenientes, esta mudança está condenada ao fracasso.

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